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Civilidade e Espontaneidade

9 aulas 05:18 Assinar agora

Civilidade e Espontaneidade

9 aulas 05:18
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Apresentação do curso

Desde que Adão e Eva, nossos primeiros pais, cometeram o pecado original, o homem ficou sujeito a uma série de desordens interiores. A partir daí, a vida dos homens sobre a terra tomou o caráter de uma luta, na qual buscamos obter uma plena união com Deus, vencendo nossas paixões, defeitos e misérias esforçando-nos por praticar o bem.

Entretanto, com o passar do tempo, as gerações foram decaindo mais e mais e hoje já não temos mais forças para fazer grandes penitências e sacrifícios, como os homens do passado faziam para se santificar. O que fazer, então? 

A solução é propriamente o tema deste curso: abandonar-se nas mãos da Providência! Sim, o caminho mais fácil e rápido de chegar ao Céu é deixando-se carregar ao “colo” pelo próprio Deus! Mas, atenção: é necessário haver um esforço de nossa parte!

"O Santo Abandono" te convida a descobrir a beleza de confiar plenamente em Deus, como uma criança nos braços de sua mãe. Aqui você conhecerá a fundo, com base no ensinamento de muitos Santos e Doutores o que é esse abandono, quais são seus fundamentos, em que circunstâncias da vida ele se aplica e quais são os seus frutos. Seguindo esta prática, tenha por certo, você começará a viver um paraíso nesta terra.

Bibliografia

CLÁ DIAS, João Scognamiglio. Maria Santíssima! O Paraíso de Deus revelado aos homens. São Paulo: Arautos do Evangelho, 2022, v.II. 

DE CAUSSADE, Jean-Pierre. O abandono à Providência Divina. Dois irmãos: Minha Biblioteca Católica, 2019. 

DOM COLUMBA MARMION. Jesus Cristo, o ideal do monge. São Paulo: Cultor de livros, 2018.

DOM VITAL LEHODEY. O Santo Abandono. São Paulo: Cultor de livros, 2021.

GARRIGOU-LAGRANGE, Reginald. A Providência e a confiança em Deus. São Paulo: Cultor de livros, 2022. 

SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. A prática do amor a Jesus Cristo. São Paulo: Santuário, 2015.

_____. Tratado da conformidade com a vontade divina. São Caetano do Sul: Santa Cruz, 2020.

TISSOT, Joseph. A arte de se aproveitar das próprias faltas. São Paulo: Cultor de livros, 2022.

Sobre o professor

Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP

Natural de Belo Horizonte, MG, Ir. Juliane Vasconcelos Almeida Campos, EP, é bacharel em Teologia e possui Mestrado e Doutorado em Filosofia. É professora no Instituto Filosófico-Teológico Santa Escolástica, responsável pela redação e revisão de artigos acadêmicos e pela tradução de textos didáticos e paradidáticos do espanhol, francês e italiano. Integra o time de professores da Plataforma Reconquista, ambiente de formação católica on-line dos Arautos do Evangelho, em cujo ramo feminino entrou em 1996, tendo participado de trabalhos missionários no Canadá, Colômbia, Guatemala, Nicarágua, Honduras, El Salvador, Costa Rica e México.

Conteúdo

Apresentação do curso

Bibliografia

Sobre o professor

Aulas do curso

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Aulas do curso

1. Civilidade e Espontaneidade, um aparente paradoxo

00:37
Ao pensar em civilidade e espontaneidade, podemos ter a impressão de serem dois termos paradoxais, onde um tolhe a existência do outro. Mas isso é assim mesmo? A espontaneidade tende sempre ao contrário da civilidade? Você vai se surpreender com o descortino de horizontes que este curso vai lhe trazer. Em cada aula, um novo conhecimento sobre você mesmo!

2. A pessoa humana é um ser moral por natureza

00:34
Se todos os seres criados, seja do reino mineral, vegetal ou animal, meros reflexos do Criador, obedecem às leis que Deus pôs na natureza, com muito mais razão quem foi criado à sua imagem e semelhança: a pessoa humana. Temos uma lei natural de caráter moral escrita na alma, que nos leva a buscar a verdade, o bem e a beleza, pois, no fundo, buscamos Aquele que é a Verdade, o Bem e a Beleza em Si mesmo: Deus. Como esta lei se manifesta em nós, já desde os primeiros olhares de nossa inteligência? Nesta aula você terá a resposta.

3. Princípios sinderéticos: fundamento de nossa consciência

00:35
Os primeiros princípios são leis funcionais da realidade, ponto de partida para todo o nosso entendimento, o qual é racional e lógico. E um desses primeiros princípios é que todos os nossos atos têm uma finalidade, sempre visam um bem. Porém, como sabemos se estamos buscando o bem verdadeiro? Há uma salvaguarda de todo esse tesouro colocado por Deus em nossa alma? Temos um hábito primeiro, o “sacrário do homem”, onde está a lei natural escrita indelevelmente: a sindérese. Conheça nesta aula essa “chispa de Deus que se escapou do fogo divino e mantém nos homens a tendência para o bem”, no dizer de São Jerônimo.

4. Responsabilidade moral dos atos humanos, sejam de civilismo ou espontâneos

00:37
Sendo o homem capaz de governar sua própria conduta, fazendo uso consciencioso de sua liberdade, ele tem responsabilidade moral sobre todos os seus atos humanos, aqueles que são conscientes e deliberados – quer sejam de civilismo, quer sejam espontâneos. Contudo, serão eles sempre bons? Quem nos avisa se estamos fazendo o bem ou o mal? Iluminada pela consciência habitual, temos uma consciência atual que, se é reta, assume os princípios da sindérese e faz o juízo prático dos atos concretos, identificando-os com o dever. E se ela não é reta? Ela pode errar? É o que você descobrirá agora.

5. Lei e liberdade: uma oposição?

00:39
Falar de lei, parece opor-se à espontaneidade… Pertencem as leis apenas à civilidade? Se somos seres livres, cumprir uma lei tira nossa autonomia? Há relação entre lei natural, Lei Divina e liberdade? A verdadeira liberdade é sempre fazer o bem, pois quem se entrega ao mal fica escravizado: “todo homem que se entrega ao pecado é seu escravo” (Jo 8, 34). É livre, portanto, aquele que não peca, porque deixa-se governar pela teonomia, a Lei Divina, norma de toda ordem moral e suprema liberdade. Como fazer sempre um uso inteligente e lúcido de nossa liberdade? É a resposta que esta aula lhe dará.

6. A ignorância e as divisões da consciência

00:28
Para termos um comportamento ilibado, seja na intimidade a sós com Deus, em máxima espontaneidade, seja no relacionamento social, em plena civilidade, precisamos sempre examinar nossa consciência. Só a teremos em paz se “estamos decididos a procurar o bem em tudo” (Hb 13, 18). Contudo, pode acontecer de desconhecermos o caminho? O que é a verdadeira ignorância? Uma vez conhecido o caminho, nossa consciência já pode ser examinada para julgar nossos atos, em suas variadas modalidades. Conheça, pois, a importância da consciência atual e suas divisões didáticas.

7. O objeto dos atos morais

00:31
Os princípios de nossa vida moral e os critérios para julgar se uma ação é boa ou má, tanto se considerada na espontaneidade, quanto na civilidade, estão postos na consideração das chamadas fontes da moralidade. Quais são estas fontes? Este é um tema decisivo para julgar a bondade ou a malícia das ações humanas, e dele se ocuparam os moralistas de todos os tempos. Na presente aula você conhecerá o tríplice critério que fundamenta esse juízo.

8. O fim e as circunstâncias pesam sobre os atos morais?

00:40
Uma vez conhecidas as fontes da moralidade, já temos os parâmetros para julgar cada um de nossos atos conscientes e deliberados, aqueles, portanto, com valor moral. O fim de nossas ações, ou seja, as intenções, podem afetar nossos atos? Um fim mau pode tornar mau um ato bom? E um fim bom pode tornar bom um ato mau? E as circunstâncias, podem elas afetar um ato moral? Dependendo da circunstância posso fazer tal coisa ou não posso? Nesta aula veremos o importante papel do fim e das circunstâncias sobre o juízo moral de uma ação, sem, contudo, validar o que se conhece como “moral circunstancial” ou “moral de situação”. Afinal, o que é mau é mau, o que é bom é bom!

9. Se temos uma lei natural na alma que nos leva ao bem, como podemos fazer o mal?

00:33
Todos os seres criados por Deus buscam o seu próprio bem, pois Ele infundiu o bem em suas criaturas. Como explicar que os seres humanos, inteligentes e com vontade livre, possuindo uma lei natural posta na alma, possam escolher o mal? “Não faço o bem que quereria, mas o mal que não quero” (Rm 7, 19), já se queixava São Paulo. Entretanto, para fazer o mal, como somos seres lógicos, precisamos dar-lhe uma aparência de bem. Surge o problema do bem aparente… Aprenda nesta aula a distinção entre o bem verdadeiro e o bem aparente para julgar idoneamente os próprios atos, dado que, com o auxílio da graça, a honestidade de consciência representa a vitória sobre as más inclinações e o domínio completo da alma.

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