Corria o ano de 1947, quando alguns beduínos vagavam pelas regiões montanhosas de Israel, doze quilômetros ao sul de Jericó, em busca de um animal perdido. Desgastados pela inclemência do sol, depararam-se com uma caverna, local muito atraente para repousar da fatiga. Dessa forma tão fortuita, ali encontraram o que alguns qualificam como a maior descoberta arqueológica do século XX.

Entre as guerras e tensões políticas que envolviam os territórios da Cisjordânia, os olhos do mundo voltaram-se, por um momento, para o deserto da Judeia, região de Qumran. Ao longo de nove anos, escavações e pesquisas em …