I maginemos uma imponente fortaleza que tem o seguinte privilégio: conviver com o belíssimo despontar do Sol. Todos os dias, sem exceção, enquanto ele tinge silenciosamente o céu com os fulgores da aurora, faz incidir seus primeiros raios sobre as muralhas do edifício, revestindo-as de uma luz dourada que as orna com uma formosura desconhecida.

Ao despontar no horizonte, o astro rei espalha com tanta força luz sobre esse palácio, que alcança até mesmo seu interior. Seu fulgor atinge não apenas as pedras brutas dos muros externos, mas também as salas e os habitantes do castelo. Essa penetrante generosidade, porém, …