Foi muito conveniente que João batizasse, preparando os caminhos do Senhor. Seu batismo vinha de Deus, mas não conferia por si mesmo a graça nos que o recebiam, se bem que os preparasse para ela, excitando-lhes ao arrependimento de seus pecados.    

De fato, foi no Batismo de Nosso Senhor - por João Batista – que o Messias foi introduzido em sua Vida Pública, enquanto Filho de Deus.    

Enquanto o Batismo manifesta sua filiação divina, a Tentação manifesta sua natureza humana votada à luta e às tentações. "Nosso Senhor pregou só aos judeus e não aos gentios para mostrar que com sua vinda se cumpriam as promessas messiânicas feitas aos judeus e não aos gentios. Ainda que também estes deveriam participar mais tarde da salvação messiânica".    

"Era preciso dar aos Apóstolos uma ideia de qual ia ser o fim. O fim é a glorificação, é a retomada do corpo em estado glorioso, a alma na glória, na visão beatífica e o corpo em estado glorioso, este era o fim. Assim, era preciso que Nosso Senhor se transfigurasse sem tomar corpo glorioso e deixasse transparecer em Sua natureza humana alguns raios de Sua Divindade".