"Nosso Senhor foi julgado e condenado por dois tribunais: o religioso e o civil. O tribunal religioso de Anás e Caifás e o tribunal civil de Pilatos e de Herodes. Nosso Senhor comparece seis vezes ante tribunais, duas vezes diante de Caifás, uma vez diante de Anás; duas vezes diante de Pilatos e uma vez ante Herodes. Ele é julgado pelo poder espiritual e pelo poder temporal, porque tinha que resgatar tanto um quanto outro".    

"Todos os pecadores foram os autores da Paixão de Cristo. No magistério de sua fé e no testemunho de seus santos, a Igreja nunca esqueceu que 'foram os pecadores como tais os autores e como que os instrumentos de todos os sofrimentos por que passou o Divino Redentor'."    

"Os príncipes dos judeus conheceram que Jesus era o Messias e se alguma ignorância houve neles, foi ignorância culposa que não lhes podia escusar do pecado. A massa do povo judeu, cometeu um gravíssimo pecado, mas que esteve diminuído por sua ignorância. Mais escusável ainda foi o pecado dos gentios que O crucificaram, pois não tinham ciência da lei".    

"Jesus é ao mesmo tempo o Servo Sofredor que se deixa levar silencioso ao matadouro, e carrega o pecado das multidões, e o cordeiro pascal, símbolo da redenção de Israel por ocasião da primeira Páscoa. Toda a vida de Cristo exprime sua missão: 'Servir e dar sua vida em resgate por muitos'."